Corpo suado,
achei que o coração estava duro,
mas não consegui virar a esquina.
Eu fico observando sem você perceber,
e quando nós dois estamos a dançar,
me desconcentro, eu quero você, eu quero com você.
Acho graça a perninha a saltar.
Tão carinhoso, vejo que erro em querer minha liberdade,
é melhor me proteger nos seus ombros largos,
desconcentrando nos lábios,
guiada pela mão macia, me distraindo na sua barriga gostosa.
Sempre uma maneira de invadir a pedra em meu peito.
Que delícia é sua mão no meu quadril, sentir seus dedos pressionarem com desejo.
Minha mão querendo chegar aonde infelizmente ainda não chegou,
uma paz, o peito apertado de gosto,
um tezão danado. Um momento, mais um momento, o momento. Nós dois livres, desfrutando a liberdade vida, se esbarrando em momentos de calor.
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