
25.12.09
20.12.09

A realidade nas casas de correção era quase insuportável. Além da falta de instrução escolar, quem chegava analfabeto assim permanecia, havia o abuso por parte de alguns internos mais fortes e uma disciplina opressora por parte das autoridades. Era preciso sobreviver a cada dia. As amizades confortavam e o trabalho distraía os adolescentes prisioneiros.
O filme mostra que os jovens não nascem criminosos, mas podem se tornar depois de sofrerem contínuos ataques de violência verbal, física e sexual. Se os Centros de Educação Vigiada franceses foram fechados em 1979, lembram em muito as condições precárias dos atuais reformatórios para brasileiros. "Entre os Muros da Prisão" conta com excelente elenco juvenil e roteiro baseado no livro de Auguste Le Breton, pseudônimo do escritor Yves Tréguier.
15.12.09
13.12.09
a sua sala mete no meu quarto
o meu quarto mete na sua sala
um filme para despertar, um cigarro não há.
sexo de mente,
dedos nervosos tremendo a vontade,
as coxas se apertam, pulsam a tara, arrepiam os seios.
a solidão grita, a calma vem, o corpo esquece, a boca morde, chupa os contatos.
um finzinho de cigarro na gaveta.
12.12.09
CHE 1 e 2
O Grito
Expressionista norueguês: Edvard Munch.
8.12.09
Primeiras Civilizações (Mesopotâmia)
CRETA
Grécia
Grécia
7.12.09
5.12.09
24.11.09
Alma apedrejada
vergonha de atitudes passadas, que na verdade começam a passar para trás agora.
atitudes minhas, impulsivas, desesperadas.
Tenho culpa sim, errei sim, disse sim talvez, mas não ameacei, tentei, disse que queria. Esperava no mínimo cumplicidade, achava que era amada só por vc, por isso lhe confiava meus maiores pesadelos.
Ao ver que perderia, por ser tão triste, fiquei mais triste,
talvez louca: tarja preta c álcool?
talvez doente?
merecia ser tachada de pisicopata?
amei demais?
ou fui amada de muito menos?
por todos? ou só por vc?
só sei que foi vc e ela os únicos que não me foram cúmplices, leais.
amor desrespeitado enlouquece, ele pode não ser amado de volta, mas se o amor perde a honra e a moral, ele se torna ódio.
Lembrando do meu passado, só sinto vergonha, porque o que as pessoas viam eram as ações de fora, sem saber os motivos de dentro.
não confio mais
são todas que aparecem
nã
16.11.09
1 fim de semana
muitos itens para acertar
ansiedade
sonho
experiência
pedras e pedras para superar
realismo
15.11.09
Machado de Assis
A mosca azul
Era uma mosca azul, asas de ouro e granada,
Filha da China ou do Indostão.
Que entre as folhas brotou de uma rosa encarnada.
Em certa noite de verão.
E zumbia, e voava, e voava, e zumbia,
Refulgindo ao clarão do sol
E da lua — melhor do que refulgiria
Um brilhante do Grão-Mogol.
Um poleá que a viu, espantado e tristonho,
Um poleá lhe perguntou:
— "Mosca, esse refulgir, que mais parece um sonho,
Dize, quem foi que te ensinou?"
Então ela, voando e revoando, disse:
— "Eu sou a vida, eu sou a flor
Das graças, o padrão da eterna meninice,
E mais a glória, e mais o amor".
E ele deixou-se estar a contemplá-la, mudo
E tranqüilo, como um faquir,
Como alguém que ficou deslembrado de tudo,
Sem comparar, nem refletir.
Entre as asas do inseto a voltear no espaço,
Uma coisa me pareceu
Que surdia, com todo o resplendor de um paço,
Eu vi um rosto que era o seu.
Era ele, era um rei, o rei de Cachemira,
Que tinha sobre o colo nu
Um imenso colar de opala, e uma safira
Tirada ao corpo de Vixnu.
Cem mulheres em flor, cem nairas superfinas,
Aos pés dele, no liso chão,
Espreguiçam sorrindo as suas graças finas,
E todo o amor que têm lhe dão.
Mudos, graves, de pé, cem etíopes feios,
Com grandes leques de avestruz,
Refrescam-lhes de manso os aromados seios.
Voluptuosamente nus.
Vinha a glória depois; — quatorze reis vencidos,
E enfim as páreas triunfais
De trezentas nações, e os parabéns unidos
Das coroas ocidentais.
Mas o melhor de tudo é que no rosto aberto
Das mulheres e dos varões,
Como em água que deixa o fundo descoberto,
Via limpos os corações.
Então ele, estendendo a mão calosa e tosca.
Afeita a só carpintejar,
Com um gesto pegou na fulgurante mosca,
Curioso de a examinar.
Quis vê-la, quis saber a causa do mistério.
E, fechando-a na mão, sorriu
De contente, ao pensar que ali tinha um império,
E para casa se partiu.
Alvoroçado chega, examina, e parece
Que se houve nessa ocupação
Miudamente, como um homem que quisesse
Dissecar a sua ilusão.
Dissecou-a, a tal ponto, e com tal arte, que ela,
Rota, baça, nojenta, vil
Sucumbiu; e com isto esvaiu-se-lhe aquela
Visão fantástica e sutil.
Hoje quando ele aí cai, de áloe e cardamomo
Na cabeça, com ar taful
Dizem que ensandeceu e que não sabe como
Perdeu a sua mosca azul.
14.11.09
Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
12.11.09
2.11.09
29.10.09
27.10.09
22.10.09
20.10.09
19.10.09
17.10.09
16.10.09
14.10.09
8.10.09
Não existe Lei para a Arte."
Gabriele
2.10.09
1.10.09
Johan August Strindberg
As alucinações, visões e neuroses que tem no decorrer da vida não prejudicam sua criatividade, mas dificultam seus relacionamentos.
Casa-se e divorcia-se três vezes. O fracasso do seu primeiro matrimônio com Siri von Essen (1877-1891) deu à sua obra um tom misógino, que está patente, em especial nos contos de Esposos (1884). Revela rancor contra as mulheres em várias peças, especialmente em O Pai (1887), Camaradas (1897) e Senhorita Júlia (1899).
Finalmente, livrou-se de Bosse e de seu diário oculto e mudou-se para um apartamento onde teve um período muito produtivo, do ponto de vista artístico, tendo escrito as peças "Páscoa" e "A Dança da Morte", esta última uma obra primas do simbolismo.
Morreu de câncer em Maio de 1912 e em seu túmulo há a singela expressão latina O CRUX AVE SPES UNICA (Salve Ó Cruz, Nossa única Esperança)
Páscoa Drama em três actos, de August Strindberg
Strindberg
Debatedor: Maurício Gonçalves
29.9.09
26.9.09
"Acabei de escrever um livro de memórias que vai justamente do casamento do meu pai até a nossa vinda da Itália para o Brasil, em função da Segunda Guerra Mundial. Não é que eu estivesse interessada em escrever um livro de memórias, não sou uma Big Brother, mas o que me interessava era mostrar a guerra vivida na intimidade de uma família, como uma criança cresce dentro de um conflito desses", contou a escritora.
21.9.09
Que não gosta de pentear
Quando passa na baixa do tubo
O negão começa a gritar
Pega ela aí
pega ela aí
Pra que ?
Pra passar batom
De que cor?
De violeta
Na boca e na bochecha
Pra que?
Pra passar batom
De que cor?
De cor azul
Na boca e na porta do céu
17.9.09
Quando Ism�lia enlouqueceu
P�s-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no c�u,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao c�u,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu;
Na torre p�s-se a cantar...
Estava perto do c�u,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar
Queria a lua do c�u,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao c�u,
Seu corpo desceu ao mar...
eu não quero mais
sofrer, ter medoooo
a amizade ´uma coisa
aparece e dá lugar
o amor
deixa dor
deixa a dor pra depois
quando o sol se
não deu mais pra esperar
vc veio p mim
renasci p te amar
1.9.09
23.8.09
19.8.09
18.8.09
Exposição
Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro
Exposição na Fundação Biblioteca Nacional homenageia o centenário de morte do escritor
A exposição Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro, na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, será aberta nesta quinta-feira, 13 de agosto, no Espaço Eliseu Visconti. Estarão à mostra cerca de 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, além de itens pertencentes a instituições irmãs - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Museu da República.
Com curadoria do acadêmico e poeta Marco Lucchesi, a exposição em homenagem ao centenário de morte do escritor, é composta por três segmentos inspirados em trechos da obra de Euclides: A base física da nossa nacionalidade, Um paraíso perdido e O pequeníssimo vilarejo onde nasci.
No primeiro segmento, aborda-se a relação de Euclides da Cunha com a guerra de Canudos: a bibliografia existente sobre o Nordeste brasileiro na época, mostrando um pouco do que se conhecia sobre a região, suas características físicas e humanas; a história de Canudos mostrada através de diversas fotografias e de reportagens publicadas em jornais; e a produção do livro Os Sertões, obra-prima do escritor, mundialmente conhecida.
No segundo, serão apresentadas peças relacionadas à produção intelectual de Euclides sobre a Amazônia, região que ele conheceu em 1904, ao participar da Comissão de Reconhecimento das Nascentes do Rio Purus. Aqui aparecem as mesmas características encontradas na confecção de Os Sertões: a empreitada de um homem cujas preocupações perpassam o culto à língua falada no Brasil, o ensaísmo e um vocabulário veemente a descrever tipos humanos e aspectos naturais.
O livro mais conhecido desse período, À margem da história, descreve com abundância de detalhes uma região esquecida pelo poder público ao longo dos séculos, mas que se tornou estratégica nos primeiros anos do período republicano brasileiro e que trazia em seu bojo um nacionalismo incipiente. Livros, periódicos, manuscritos e uma instigante iconografia serão distribuídos de forma a proporcionar ao visitante a compreensão do processo de construção da visão de Euclides da Cunha sobre a Amazônia.
O terceiro e último segmento da exposição oferecerá uma imagem dos aspectos biográficos de Euclides: sua relação com a família, com o trabalho técnico e a literatura. Poesia, ciência e a rotina pessoal estarão representadas por manuscritos, livros e imagens, com destaque para as cartas trocadas entre o escritor e seus filhos, os cadernos com exercícios e o texto Estrelas indecifráveis, resumo e confissão de um espírito irrequieto, que dedicou especial atenção às questões de seu tempo.
Entre as curiosidades da exposição, encontram-se a primeira edição de Os Sertões (1902), onde se observam correções feitas à mão ao longo do texto pelo próprio autor e resquícios de munição utilizada na Guerra de Canudos - pertencentes ao acervo particular do curador. Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Euclides da Cunha destacou-se também como sociólogo, repórter jornalístico, historiador e engenheiro.
O acesso ao Espaço Eliseu Visconti se dá pelo jardim da FBN, à Rua M éxico, s/nº Centro - Rio de Janeiro. De segunda a sexta, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 15h. A entrada é franca.
(Jean Souza, Assessoria de Imprensa da FBN)
16.8.09
14.8.09
12.8.09
11.8.09
10.8.09
VErde verdade
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou."
William Shakespeare
6.8.09
Gota d'água
Um Sonho que não quero acordar nunca
Buraco Molhado
repete refrão
5.8.09
Felicidade
4.8.09
Alegria
3.8.09
Carlos Drummond de Andrade
- Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,não cantaremos o ódio porque esse não existe,existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,o medo dos soldados, o medo das mães,o medo das igrejas,cantaremos o medo dos ditadores,o medo dos democratas,cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,depois morreremos de medoe sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
2.8.09
Sabor da Morena
Programação:
Quartas - canta a jovem cantora Julieta Brandão.
Quintas - grupo Vem no Pai
Sábados - grupo Morada do Samba, formado por alguns moradores do condomínio Morada do Sol
Domingos - alternam-se os grupos Batuqueiros e Saravah
A programação muda bastante; fique de olho nos nossos Informativos. Ah, o couver também muda conforme o grupo e o dia; às vezes é R$ 4 e às vezes é grátis.
1.8.09
Cada um sabe do seu calo
28.7.09
27.7.09

