www.flickr.com
-->

20.12.09

http://www.estudiogloria.com.br/blog/
centro de educação vigiada






França - Um menino sujo e maltrapilho corre até a praia. Olha sorrindo para o mar, durante breves segundos, até perceber que está sendo perseguido por guardas a cavalo. Leva um golpe de fuzil no rosto e a cena escurece. Durante a 2ª Guerra Mundial, os órfãos dos combatentes franceses eram entregues a Centros de Educação Vigiada. Aos 14 anos, Yves Tréguier já passara por vários, sendo transferido sempre que tentava fugir. Seu sonho era chegar ao porto e embarcar num navio para Nova Iorque. Guardava com carinho um Atlas, onde percorria imaginariamente a viagem.

A realidade nas casas de correção era quase insuportável. Além da falta de instrução escolar, quem chegava analfabeto assim permanecia, havia o abuso por parte de alguns internos mais fortes e uma disciplina opressora por parte das autoridades. Era preciso sobreviver a cada dia. As amizades confortavam e o trabalho distraía os adolescentes prisioneiros.

O filme mostra que os jovens não nascem criminosos, mas podem se tornar depois de sofrerem contínuos ataques de violência verbal, física e sexual. Se os Centros de Educação Vigiada franceses foram fechados em 1979, lembram em muito as condições precárias dos atuais reformatórios para brasileiros. "Entre os Muros da Prisão" conta com excelente elenco juvenil e roteiro baseado no livro de Auguste Le Breton, pseudônimo do escritor Yves Tréguier.
Auguste Le Breton
Yves Tréguier

15.12.09

não fale, só o essencial
não ultrapasse sinal vermelho
não se altere
não beba
se beber vá de táxi, sem celular
não tenha ciúmes, ao menos não demonstre
não dirija nervosa,
não tome remédios
principalmente antidepressivos
mas tome um calmante antes de pensar em fazer merda
não gaste o que não tem, economize de preferência
não fale muito ao telefone
aprenda a mentir
e a aceitar mentiras
aprenda a trair
e gostar de todos, aceitando tudo
se equilibre só em você
as pessoas não são para sempre
preserve suas amizades antes de tudo,
é o maior tesouro que você tem.
Não beba leite, nem coma seus derivados, olha o muco!
coma folhas e lights
não mate a ansiedade com comida,
nem o nervoso com cigarro.
Não seja maluca, mas se for preciso faça uma loucura,
tudo vale para que não fique doida de vez.
Não chore, aproveite enquanto ele está aí.
Se acalme, estude para viver.


13.12.09

http://www.portacurtas.com.br/buscaficha.asp?Elenc=5791#
você quer se meter na minha vida?
a sua sala mete no meu quarto
o meu quarto mete na sua sala
procuro uma inspiração, algum motivo para escrever, algo para ler ou viver.
um filme para despertar, um cigarro não há.
sexo de mente,
dedos nervosos tremendo a vontade,
as coxas se apertam, pulsam a tara, arrepiam os seios.
a solidão grita, a calma vem, o corpo esquece, a boca morde, chupa os contatos.
um finzinho de cigarro na gaveta.
BUNDAPESTE

12.12.09

CHE 1 e 2




Assistir/Entender








O movimento guerrilheiro da Bolívia recebeu ajuda financeira,
entre outros, de Cuba, Sartre(dramaturgo) e Bertrand Russel,
que recolheram dinheiro nos meios intelectuais.






O Bruxo e a Bruxa
Zeu
a fada que não é fada
a má que deixou de ser má...mas de vez em qdo bambeia

O Grito

o-grito.jpg

Expressionista norueguês: Edvard Munch.

Antes que a mente se perca
a moda?os costumes?
o sentimento da sociedade?
Agora tá na moda tudo ser arte. Essa é a onda de pensamento da sociedade.
A pintura é usada como forma de estudo de sociedades e épocas.
Por que não o teatro? a psicologia com a psiquiatria?
Arte é o que está na moda ser arte?
Qual o conceito de moda?
A Comparação do teatro é √álida.Strindberg foi tão sábio a Nietzsche e Freud.
O livro do mercado e demanda, as cores, o conceito da moda?

8.12.09

primeiras-civilizacoes.jpgPrimeiras Civilizações (Mesopotâmia)


creta_2.jpgCRETA


grecia_guerreiros_esparta_atenas_small.jpgGrécia


mulheres-gregas.jpgGrécia



24.11.09




tintas, cores, dores










Alma apedrejada

vergonha de atitudes recentes,
vergonha de atitudes passadas, que na verdade começam a passar para trás agora.
atitudes minhas, impulsivas, desesperadas.
Tenho culpa sim, errei sim, disse sim talvez, mas não ameacei, tentei, disse que queria. Esperava no mínimo cumplicidade, achava que era amada só por vc, por isso lhe confiava meus maiores pesadelos.
Ao ver que perderia, por ser tão triste, fiquei mais triste,
talvez louca: tarja preta c álcool?
talvez doente?
merecia ser tachada de pisicopata?
amei demais?
ou fui amada de muito menos?
por todos? ou só por vc?
só sei que foi vc e ela os únicos que não me foram cúmplices, leais.
amor desrespeitado enlouquece, ele pode não ser amado de volta, mas se o amor perde a honra e a moral, ele se torna ódio.
Lembrando do meu passado, só sinto vergonha, porque o que as pessoas viam eram as ações de fora, sem saber os motivos de dentro.
não consigo parar de pensar, não consigo parar meu sofrer
não confio mais
são todas que aparecem


16.11.09

saudade de ler...
que bom:
as férias estão chegando, espero ter tempo para leitura, para a criatividade.
A prisão da ansiedade é a dieta, e o castigo são as dores no corpo.
Entre creche, espaço romântico, carpa/truta,
horto, escultura, resina, a triste notícia, odesespero da dor,
truta novamente, emprego, natura, sebrai. Encontro o grande amor por minha família, a vontade martelante de vencer.
Muda a programação do dia, diante de mais um problema.
A mente nessa hora passeia, pensamentos inúteis:
mágoas passadas, desamores, desamizades, as pazes, conhecimento, experiências,
a vitória de saber que eu estava certa.
O elogio no ensaio: "Muito bom, é isso aí Gabriele, você vem crescendo bastante, estou gostando muito do caminho que você está dando no seu personagem.", "Muito bom, muito bom, gostei de como você está fazendo sua entrada no bar.","Muito bem Gabriele, é isso mesmo.","Nesse final agora você está evoluindo a cada dia muito bem."
Ela dobrou o ator, o diretor.

começo do medo
11 dias
1 fim de semana
muitos itens para acertar
ansiedade
sonho
experiência
pedras e pedras para superar
realismo
feriado
vou acampar

15.11.09

Machado de Assis

A mosca azul


Era uma mosca azul, asas de ouro e granada,
Filha da China ou do Indostão.
Que entre as folhas brotou de uma rosa encarnada.
Em certa noite de verão.


E zumbia, e voava, e voava, e zumbia,
Refulgindo ao clarão do sol
E da lua — melhor do que refulgiria
Um brilhante do Grão-Mogol.


Um poleá que a viu, espantado e tristonho,
Um poleá lhe perguntou:
— "Mosca, esse refulgir, que mais parece um sonho,
Dize, quem foi que te ensinou?"


Então ela, voando e revoando, disse:
— "Eu sou a vida, eu sou a flor
Das graças, o padrão da eterna meninice,
E mais a glória, e mais o amor".


E ele deixou-se estar a contemplá-la, mudo
E tranqüilo, como um faquir,
Como alguém que ficou deslembrado de tudo,
Sem comparar, nem refletir.


Entre as asas do inseto a voltear no espaço,
Uma coisa me pareceu
Que surdia, com todo o resplendor de um paço,
Eu vi um rosto que era o seu.


Era ele, era um rei, o rei de Cachemira,
Que tinha sobre o colo nu
Um imenso colar de opala, e uma safira
Tirada ao corpo de Vixnu.


Cem mulheres em flor, cem nairas superfinas,
Aos pés dele, no liso chão,
Espreguiçam sorrindo as suas graças finas,
E todo o amor que têm lhe dão.


Mudos, graves, de pé, cem etíopes feios,
Com grandes leques de avestruz,
Refrescam-lhes de manso os aromados seios.
Voluptuosamente nus.


Vinha a glória depois; — quatorze reis vencidos,
E enfim as páreas triunfais
De trezentas nações, e os parabéns unidos
Das coroas ocidentais.


Mas o melhor de tudo é que no rosto aberto
Das mulheres e dos varões,
Como em água que deixa o fundo descoberto,
Via limpos os corações.


Então ele, estendendo a mão calosa e tosca.
Afeita a só carpintejar,
Com um gesto pegou na fulgurante mosca,
Curioso de a examinar.


Quis vê-la, quis saber a causa do mistério.
E, fechando-a na mão, sorriu
De contente, ao pensar que ali tinha um império,
E para casa se partiu.


Alvoroçado chega, examina, e parece
Que se houve nessa ocupação
Miudamente, como um homem que quisesse
Dissecar a sua ilusão.


Dissecou-a, a tal ponto, e com tal arte, que ela,
Rota, baça, nojenta, vil
Sucumbiu; e com isto esvaiu-se-lhe aquela
Visão fantástica e sutil.


Hoje quando ele aí cai, de áloe e cardamomo
Na cabeça, com ar taful
Dizem que ensandeceu e que não sabe como
Perdeu a sua mosca azul.

Um pouco egocêntrico:
o querer...
escolher e ir
escrever, dirigir, atuar, ensinar, criticar, produzir, transformar, cantar?
vencer artísticamente engajada!
Transformar encantando o mundo.

14.11.09

Carlos Drummond de Andrade

AUSÊNCIA

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.


27.10.09

VEJA = imprensa marrom
postura editorial sensacionalistas

22.10.09

tanta mágoa, tanta vontade de sumir, fugir, sair daqui, nnao gosto de mim aqui, não quero tanta revolta em mim.
perco o foco, bambiando meus planos, acelerando as lágrimas.
As catástrofes matrimoniais foram suas? ou minhas?
As misérias minúsculas de cada dia foram minhas? ou suas?
Quem começa

As catástrofes matrimoniais foram suas? ou minhas?
As misérias minúsculas de cada dia foram minhas? ou suas?


As catástrofes matrimoniais foram suas?
ou minhas?
As misérias minúsculas de cada dia foram minhas?
ou suas?
Posso ser mais que isso.
As catástrofes matrimoniais foram suas?
ou minhas?
As misérias minúsculas de cada dia foram minhas?
ou suas?
Posso ser mais que isso.

20.10.09

Pai
idílico
Pai
Tudo
Sempre
Pai
Sisudo
Pai
carente
Pai
Capaz
Pai
criança viciada em colo de filha
Minha semana começa bem......
















passei a noite com meu bem.

17.10.09

barroca de classes
Um tempo,
tempo
não sei por quanto tempo,
tempo.
Dizem que o tempo resolve tudo.
Como resolver o meu tempo?
Qual o tempo desta sociedade?
Tempo desorganizado
pouco tempo,
tempo corrido,
apertado,
faltando.
Tempo malcriado.

8.10.09


"A Arte não tem Lei.
Não existe Lei para a Arte."

Gabriele

2.10.09

o controle não funciona, o porteiro não abre o portão.
a cozinha está impedida, não deixa eu cozinhar.
não tinha vaga pro carro,
disse: _ "deixa de ser teimosa e aceita o pagamento",
me deixa dormir, me esqueça,
não se pendura no que não é seu, no que é meu.

1.10.09

Johan August Strindberg

Johan August Strindberg, pintor, jornalista, dramaturgo. Terceiro filho do mercador Carl Strindberg e sua ex-empregada doméstica, Ulrika Norling. Sua infância foi pobre e sua mãe morreu quando ele tinha treze anos. Era um garoto sensível e, ao mesmo tempo rebelde, nunca tendo se ajustado nas escolas que frequentou.

Estudou na Universidade de Uppsala, de onde saiu após um semestre. Nessa época, acometido de uma forte depressão, decidiu matar-se em seu pequeno apartamento ingerindo uma pílula de ópio. Não morreu e acordou numa profusão de memórias infantis, de onde obteve em apenas algumas horas sua primeira peça. Foi nomeado em 1874 bibliotecário da Real Biblioteca de Estocolmo o que lhe permitiu assegurar o seu futuro econômico e tentou a vida também como jornalista.

As suas primeiras peças teatrais denotam influências de Ibsen e Kierkegaard e aí transparece uma personalidade amarga e torturada: O Livre Pensador (1869), Hermion (1869), O Mestre Olof (1872), A Viagem de Pedro Afortunado (1882) e A Mulher do Cavaleiro Bent (1882). Sua primeira peça importante, Mestre Olof, de 1872, é um drama sobre a revolta contra as convenções sociais e todos os tipos de poder.
O Quarto Vermelho (1879), uma novela, foi sua estréia no mundo literário, como o primeiro romance naturalista da literatura sueca, com a ajuda de sua primeira esposa, com quem se casou em 1877, a Baronesa Siri von Essen, que estava grávida de sete meses. Este filho, porém, não vingou, mas o casal teve mais três filhos: Karin, Greta e o menino Hans.

As alucinações, visões e neuroses que tem no decorrer da vida não prejudicam sua criatividade, mas dificultam seus relacionamentos.

Casa-se e divorcia-se três vezes. O fracasso do seu primeiro matrimônio com Siri von Essen (1877-1891) deu à sua obra um tom misógino, que está patente, em especial nos contos de Esposos (1884). Revela rancor contra as mulheres em várias peças, especialmente em O Pai (1887), Camaradas (1897) e Senhorita Júlia (1899).

Em 1886, Strindberg termina sua novela biográfica, O Filho de um Empregado (The Son of a Servant). Nessa época, Strindberg escreveu "Miss Julie", enquanto vivia na Dinamarca. Essa peça foi encenada em 1889, com sua esposa no papel principal, o que "coincidentemente" acabou com o casamento dos dois após 12 anos de convivência.

Strindberg muda-se para a Europa Central, vivendo em diversas cidades, convivendo com seus amigos Edvard Munch e Gaughin e acabando por conhecer Frieda Uhl, uma jovem austríaca com quem veio a se casar e divorciar em apenas um ano.

Começa, então, seu período chamado Inferno, em que se interessa por ocultismo e alquimia e lê o filósofo Swedenborg. Nesse período escreve as novelas "Inferno" e "Lendas". O Inferno não dura muito e Strindberg volta para a Suécia em 1897 onde termina, em 1898, a peça "Para Damasco", precursora do teatro expressionista, que influencia inúmeros dramaturgos alemães. Nessa época, iniciou um diário, o "Diário Oculto", que manteve até 1908 e é uma das melhores fontes para se entender o autor e seu trabalho.

No Diário, ele descreve sua relação com sua terceira esposa, Harried Bosse, com quem teve um filho, descasou-se e tornou-se seu amante. Desse divórcio resultou, em parte, sua obra prima expressionista: a peça "O Sonho" (A Dream Play), escrita em 1901.

Finalmente, livrou-se de Bosse e de seu diário oculto e mudou-se para um apartamento onde teve um período muito produtivo, do ponto de vista artístico, tendo escrito as peças "Páscoa" e "A Dança da Morte", esta última uma obra primas do simbolismo.

Morreu de câncer em Maio de 1912 e em seu túmulo há a singela expressão latina O CRUX AVE SPES UNICA (Salve Ó Cruz, Nossa única Esperança)

Páscoa Drama em três actos, de August Strindberg

Uma família vive atormentada pelas consequências da fraude cometida pelo pai no colégio de órfãos de que era Director, pela qual foi condenado à prisão. Para além das grandes dificuldades financeiras em que ficou por causa das dívidas, também a honra e a imagem da família foi atingida, na pequena cidade de província onde vivem. Ao longo da história, o principal credor aproxima-se várias vezes da casa, provocando o grande temor dos seus moradores, receosos da sua exigência de execução da dívida. A acção desenrola-se nas vésperas do Domingo de Páscoa: quinta-feira santa (Acto I), sexta-feira santa (Acto II) e sábado de Aleluia (Acto III).

Strindberg

Em suas peças o dramaturgo expõe muito de sua vida pessoal, com personagens identificáveis.

A "Dança da Morte" foi a sua obra-prima do simbolismo:

” retrata a vida de um velho casal, do capitão Edgar e da sua esposa Alice, e as suas desilusões. Tantas foram estas que cada um deles esgotou a parte de amor que tinha para oferecer”. Presos um ao outro, estas duas almas torturadas esperam a morte que os libertará de uma ligação conjugal desacreditada”.
Companhia de Teatro de Almada.


2 de outubro (sexta-feira) - 20h - Peça: A Caixa Preta de Medéia - Com prólogo de Heiner Muller e adaptação do texto de Eurípedes, a montagem dirigida por Celina Sodré apresenta personagens fragmentadas em suas personalidades, cada um com sua bagagem de vida, idiossincrasias, vozes, cores e imagens.
Debatedor: Maurício Gonçalves
sumida? quem dera transparente.
Simbolismo
A exemplo do realismo, tem seu auge durante a segunda metade do século XIX. Além de rejeitarem os excessos românticos, os simbolistas negam também a reprodução fotográfica dos realistas. Preferem retratar o mundo de modo subjetivo, sugerindo mais do que descrevendo. Para eles, motivações, conflitos, caracterização psicológica e coerência na progressão dramática têm importância relativa.
Autores simbolistas - Os personagens do Pelleas e Melisande, do belga Maurice Maeterlinck, por exemplo, são mais a materialização de idéias abstratas do que seres humanos reais. Escritores como Ibsen, Strindberg, Hauptmann e Yeats, que começam como realistas, evoluem, no fim da carreira, para o simbolismo. Além deles, destacam-se o italiano Gabriele d'Annunzio (A filha de Iorio), o austríaco Hugo von Hofmannsthal (A torre) e o russo Leonid Andreiev (A vida humana).
August Strindberg nasceu em Estocolmo, Suécia a 22 de janeiro de 1849, e é educado de maneira puritana. Morreu em maio de 1912. Tentou suicídio com uma pílula de ópio, com a falha do suicídio escreveu sua primeira peça.Sua vida pessoal é atormentada. Divorcia-se três vezes e convive com freqüentes crises de esquizofrenia. Strindberg mostra em suas peças - como "O pai" ou "A defesa de um louco"(onde descreve seu primeiro casamento) - um grande antagonismo em relação às mulheres. No período em que vagueia pela Europa Central, escreve "Inferno e Lendas", "Para Damasco" (1898) e "Diário Oculto". No Diário, descreve a sua relação com a sua terceira esposa, Harried Bosse, com quem teve um filho. Após o divórcio de Harried resultou, em parte, a sua obra prima expressionista a peça "O Sonho", escrita em 1901. Em Para Damasco cria uma obra expressionista que vai influenciar diversos dramaturgos alemães.
Sonata dos Espectros e Fogueira (ambas de 1908) assinalam já o caminho para o simbolismo. Após ter passado um longo período na França, na Suíça, na Alemanha e na Dinamarca, Strindberg regressou a Estocolmo em 1899, onde fundou, em 1907, o Teatro Íntimo.

Espaço cênico simbolista - Os alemães Erwin Piscator e Max Reinhardt e o francês Aurélien Lugné-Poe recorrem ao palco giratório ou desmembrado em vários níveis, à projeção de slides e títulos explicativos, à utilização de rampas laterais para ampliar a cena ou de plataformas colocadas no meio da platéia. O britânico Edward Gordon Craig revoluciona a iluminação usando, pela primeira vez, a luz elétrica; e o suíço Adolphe Appia reforma o espaço cênico criando cenários monumentais e estilizados.
Eu pago essa Buceta, então meto a hora que eu quiser.
O dia que tu pagar p mim, palpita a hora que eu meto.

26.9.09

Marina Colasanti está escrevendo sua autobiografia

Segundo Marina, o que motivou o novo projeto foi o desejo de retratar a guerra vista pelos olhos de uma criança. Ainda jovem, ela e sua família tiveram que fugir de uma cidade para outra durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de ter nascido na Eritréia, Marina Colasanti morava na Itália quando o conflito começou.

"Acabei de escrever um livro de memórias que vai justamente do casamento do meu pai até a nossa vinda da Itália para o Brasil, em função da Segunda Guerra Mundial. Não é que eu estivesse interessada em escrever um livro de memórias, não sou uma Big Brother, mas o que me interessava era mostrar a guerra vivida na intimidade de uma família, como uma criança cresce dentro de um conflito desses", contou a escritora.

21.9.09

Nega do cabelo duro
Que não gosta de pentear
Quando passa na baixa do tubo
O negão começa a gritar
Pega ela aí
pega ela aí
Pra que ?
Pra passar batom
De que cor?
De violeta
Na boca e na bochecha
Pra que?
Pra passar batom
De que cor?
De cor azul
Na boca e na porta do céu

17.9.09

Ism�lia

Quando Ism�lia enlouqueceu
P�s-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no c�u,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao c�u,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu;
Na torre p�s-se a cantar...
Estava perto do c�u,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar
Queria a lua do c�u,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao c�u,
Seu corpo desceu ao mar...

cansaço do tempo?
será que posso confessar o meu segrdoooo
eu não quero mais
sofrer, ter medoooo
a amizade ´uma coisa
aparece e dá lugar
o amor
deixa dor
deixa a dor pra depois
quando o sol se
não deu mais pra esperar
vc veio p mim
renasci p te amar

18.8.09

Exposição

Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro

Exposição na Fundação Biblioteca Nacional homenageia o centenário de morte do escritor

Manoel Cunha-pai de Euclides

Manoel Cunha-pai de Euclides

A exposição Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro, na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, será aberta nesta quinta-feira, 13 de agosto, no Espaço Eliseu Visconti. Estarão à mostra cerca de 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, além de itens pertencentes a instituições irmãs - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Museu da República.

Com curadoria do acadêmico e poeta Marco Lucchesi, a exposição em homenagem ao centenário de morte do escritor, é composta por três segmentos inspirados em trechos da obra de Euclides: A base física da nossa nacionalidade, Um paraíso perdido e O pequeníssimo vilarejo onde nasci.

No primeiro segmento, aborda-se a relação de Euclides da Cunha com a guerra de Canudos: a bibliografia existente sobre o Nordeste brasileiro na época, mostrando um pouco do que se conhecia sobre a região, suas características físicas e humanas; a história de Canudos mostrada através de diversas fotografias e de reportagens publicadas em jornais; e a produção do livro Os Sertões, obra-prima do escritor, mundialmente conhecida.

No segundo, serão apresentadas peças relacionadas à produção intelectual de Euclides sobre a Amazônia, região que ele conheceu em 1904, ao participar da Comissão de Reconhecimento das Nascentes do Rio Purus. Aqui aparecem as mesmas características encontradas na confecção de Os Sertões: a empreitada de um homem cujas preocupações perpassam o culto à língua falada no Brasil, o ensaísmo e um vocabulário veemente a descrever tipos humanos e aspectos naturais.

Três filhos de Euclides

O livro mais conhecido desse período, À margem da história, descreve com abundância de detalhes uma região esquecida pelo poder público ao longo dos séculos, mas que se tornou estratégica nos primeiros anos do período republicano brasileiro e que trazia em seu bojo um nacionalismo incipiente. Livros, periódicos, manuscritos e uma instigante iconografia serão distribuídos de forma a proporcionar ao visitante a compreensão do processo de construção da visão de Euclides da Cunha sobre a Amazônia.

O terceiro e último segmento da exposição oferecerá uma imagem dos aspectos biográficos de Euclides: sua relação com a família, com o trabalho técnico e a literatura. Poesia, ciência e a rotina pessoal estarão representadas por manuscritos, livros e imagens, com destaque para as cartas trocadas entre o escritor e seus filhos, os cadernos com exercícios e o texto Estrelas indecifráveis, resumo e confissão de um espírito irrequieto, que dedicou especial atenção às questões de seu tempo.

Entre as curiosidades da exposição, encontram-se a primeira edição de Os Sertões (1902), onde se observam correções feitas à mão ao longo do texto pelo próprio autor e resquícios de munição utilizada na Guerra de Canudos - pertencentes ao acervo particular do curador. Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Euclides da Cunha destacou-se também como sociólogo, repórter jornalístico, historiador e engenheiro.

O acesso ao Espaço Eliseu Visconti se dá pelo jardim da FBN, à Rua M éxico, s/nº Centro - Rio de Janeiro. De segunda a sexta, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 15h. A entrada é franca.

(Jean Souza, Assessoria de Imprensa da FBN)

10.8.09

VErde verdade

"De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou."
William Shakespeare

6.8.09

Gota d'água



Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...

Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...(2x)

Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...

Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água....



Um Sonho que não quero acordar nunca

Voltar para casa, no carro cantando...
a alegria de estrear!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Buraco Molhado

Pisei no molhado
Numa noite fria
estava chuvendo ôô

Olhei para baixo
e fiquei assustado
quando eu vi meu tenis encharcadooo


(Refrão)
Pisei no molhado ôô
Meu tenis encharcado ohhh
Pisei no molhado ôô
Meu Tenis encharcadooooooooooo

Estava andando numa noite fria quando eu pisei no molhadooooooo
estava andando quando eu vi meu tênis encharcadoooooooo

repete refrão

5.8.09

Felicidade

Felicidade...
gargalhadas da família,
dos parceiros de trabalho,
com os amigos de mergulho.
O canto nas escadas na hora do intervalo,
cada um sugere uma música,
a natureza parece calar para ouvir os artistas cantar.
Matar a saudade, eitaaaa  felicidade.

4.8.09

Alegria

Alegria?
Sentir apenas frio, 
e alguém notar...
e todos notarem...
e de repente, me ver coberta de casacos.
O dia ficou feliz por essa alegria.
Estar numa turma de pessoas carinhosas, amigas, solidárias, de atitude.
Alegria é recarregar minhas energias com essa turma tão positiva.
Voltei para casa tão feliz, o dia ficou feliz, vou sempre feliz seguir meu caminho com eles, os melhores companheiros de arte que eu poderia ter. Os meus atores queridos.
E daí? Eu vou sorrir.

3.8.09

Carlos Drummond de Andrade

    Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães,
 o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, 
o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

2.8.09

Sabor da Morena

Domingo 17h

Este simpático boteco de Botafogo se localiza na Praça Mauro Duarte (nome de um grande sambista do bairro). Abre para o almoço, mas é à noite que enche de moradores, ansiosos pelo ambiente informal, pelo samba animado e pela cerveja de garrafa grande. 

Programação:

Quartas - canta a jovem cantora Julieta Brandão.
Quintas - grupo Vem no Pai
Sábados - grupo Morada do Samba, formado por alguns moradores do condomínio Morada do Sol
Domingos - alternam-se os grupos Batuqueiros e Saravah

A programação muda bastante; fique de olho nos nossos Informativos. Ah, o couver também muda conforme o grupo e o dia; às vezes é R$ 4 e às vezes é grátis.

 Rua São Manuel, 43, transversal da Rua da Passagem (Botafogo) 2541-4756 e 2542-0348

1.8.09

Cada um sabe do seu calo


A dor de todas as manhãs.
o único que posso pedir ajuda é cristo,
 ninguém pode saber,
como a lepra,
ninguém quer ficar perto.
Quando descobrem fogem.



O Poeta é um fingidor!

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