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19.7.09

nem sei o que dizer com essa dor em meu peito,
ela havia passado, mas muita coisa ruim tenho para pensar...será q é isso?
é culpa?
é falta de serotonina? ou narodrenalina? estou com problema cardíaco? estou enlouquecendo de tristeza. Que não é tristeza de motivos tristes, é uma angústia dolorida no peito sem sentido, sem grandes motivos. Ah, mas se meu pai me atestou de doida, e minha mãe também(ainda que acreditando na minha cura ou desejando minha total loucura)ninguém mais vai querer buscar minha cura, não terei credibilidade.
http://www.mentalhelp.com/panico.htm

1) Sintomas da Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico:

Os sintomas físicos mais comuns são taquicardia, sudorese, sensação de falta de ar (não se preocupe porque ninguém jamais morreu sufocado por causa de Pânico), tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa "não está lá" (isso se chama desrealização e não tem nada a ver com loucura, não se preocupe), de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", de que vai engasgar com alimentos, assim como crises noturnas de acordar sobressaltado com o coração disparando e com sudorese intensa.

Alguns pacientes referem diarréias intensas em determinadas situações. Outros tem todos os sintomas de uma Labirintite. Outros passam a ter pensamentos que não saem da cabeça de que poderiam ter doenças graves mesmo que todos os exames sejam normais, ou de que poderiam fazer mal a si mesmo ou a outras pessoas.

Podem ocorrer pensamentos que a pessoa sabe que não fazem sentido, mas não consegue tirar da cabeça, por exemplo se atirar de uma janela, machucar alguém ou ela mesma com uma faca. Tecnicamente falando, pensamentos obsessivos, fazem do quadro clínico e desaparecem com o tratamento do pânico.

Após ter tido muitas crises, a pessoa pode não sentir mais os sintomas físicos mas continua com medos que ela mesmo percebe que não são lógicos, como por exemplo de dirigir (principalmente em congestionamentos, túneis ou estradas), de pegar ônibus, metrô, avião, de participar de reuniões, de viajar, de ficar sozinha ou de sair sozinha de casa, ou de escuridão, de ficar em lugares com muita gente como Shopping, cinema, restaurantes, filas, elevadores, ou então de lugares muito abertos e vazios. Às vezes aparece até mesmo medo de dormir, quando a pessoa teve crises noturnas, ou de se alimentar, quando teve sensações de engasgar.

o mal do século foi doença da bohemia, botequim, da noite
a aids foi do sexo
e a síndrome do pânico do amor
nada muda, me levanto para escrever no computar,
na época era caderninho, ou máquina de escrever,
era tuberculose q colocava os bohemios em casa,
era a aids q colocava os farreiros para sossegar,
e agora algum deus viu que melhor que matar é deixar sofrer vivo.
é deixar o ser louco, em pânico.
Sou só mais uma num quarto de apartamento,
na pré-janela da solidão.
Escondendo a próxima doença da história triste daqueles que era estrelas, que de tanto brilhar invejavam muitos, que só desejavam ver a estrela apagar.

Meu coração saudosista.

Memória

Amar o perdido 
deixa confundido 
este coração. 

Nada pode o olvido 
contra o sem sentido 
apelo do Não. 

As coisas tangíveis 
tornam-se insensíveis 
à palma da mão. 

Mas as coisas findas, 
muito mais que lindas, 
essas ficarão. 

Carlos Drummond de Andrade

Conjunto heterogêneo de talentos

Já bateu saudade!!! 
Essa turma MAIS, me levou a mais.

Matando a saudade das estrangeiras

9.7.09

O tempo passa ? Não passa


O tempo passa? Não passa 
no abismo do coração. 
Lá dentro, perdura a graça 
do amor, florindo em canção. 

O tempo nos aproxima 
cada vez mais, nos reduz 
a um só verso e uma rima 
de mãos e olhos, na luz. 

Não há tempo consumido 
nem tempo a economizar. 
O tempo é todo vestido 
de amor e tempo de amar. 

O meu tempo e o teu, amada, 
transcendem qualquer medida. 
Além do amor, não há nada, 
amar é o sumo da vida. 

São mitos de calendário 
tanto o ontem como o agora, 
e o teu aniversário 
é um nascer a toda hora. 

E nosso amor, que brotou 
do tempo, não tem idade, 
pois só quem ama escutou 
o apelo da eternidade.

Carlos Drummond de Andrade

Podemos contar o tempo, pelo tempo calendário? ou pelo tempo que arde no coração? devemos contar com o sentimento no coração do outro, para determinar quanto tempo? ou o tempo vale do nosso sentimento? tempo (no amor)=tempo de duração dos sentimentos. Então faz muito tempo.

2.7.09

Há um vazio que ninguém preenche, é específico.

A solidão está me matando, por isso desisto.
Abro a porta pro amor.

Desisto de me ver remoendo a solidão, abro a porta pro amor



"Navegar é preciso, 
viver não é preciso..."




O Poeta é um fingidor!

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