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18.8.09

Exposição

Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro

Exposição na Fundação Biblioteca Nacional homenageia o centenário de morte do escritor

Manoel Cunha-pai de Euclides

Manoel Cunha-pai de Euclides

A exposição Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro, na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, será aberta nesta quinta-feira, 13 de agosto, no Espaço Eliseu Visconti. Estarão à mostra cerca de 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, além de itens pertencentes a instituições irmãs - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Museu da República.

Com curadoria do acadêmico e poeta Marco Lucchesi, a exposição em homenagem ao centenário de morte do escritor, é composta por três segmentos inspirados em trechos da obra de Euclides: A base física da nossa nacionalidade, Um paraíso perdido e O pequeníssimo vilarejo onde nasci.

No primeiro segmento, aborda-se a relação de Euclides da Cunha com a guerra de Canudos: a bibliografia existente sobre o Nordeste brasileiro na época, mostrando um pouco do que se conhecia sobre a região, suas características físicas e humanas; a história de Canudos mostrada através de diversas fotografias e de reportagens publicadas em jornais; e a produção do livro Os Sertões, obra-prima do escritor, mundialmente conhecida.

No segundo, serão apresentadas peças relacionadas à produção intelectual de Euclides sobre a Amazônia, região que ele conheceu em 1904, ao participar da Comissão de Reconhecimento das Nascentes do Rio Purus. Aqui aparecem as mesmas características encontradas na confecção de Os Sertões: a empreitada de um homem cujas preocupações perpassam o culto à língua falada no Brasil, o ensaísmo e um vocabulário veemente a descrever tipos humanos e aspectos naturais.

Três filhos de Euclides

O livro mais conhecido desse período, À margem da história, descreve com abundância de detalhes uma região esquecida pelo poder público ao longo dos séculos, mas que se tornou estratégica nos primeiros anos do período republicano brasileiro e que trazia em seu bojo um nacionalismo incipiente. Livros, periódicos, manuscritos e uma instigante iconografia serão distribuídos de forma a proporcionar ao visitante a compreensão do processo de construção da visão de Euclides da Cunha sobre a Amazônia.

O terceiro e último segmento da exposição oferecerá uma imagem dos aspectos biográficos de Euclides: sua relação com a família, com o trabalho técnico e a literatura. Poesia, ciência e a rotina pessoal estarão representadas por manuscritos, livros e imagens, com destaque para as cartas trocadas entre o escritor e seus filhos, os cadernos com exercícios e o texto Estrelas indecifráveis, resumo e confissão de um espírito irrequieto, que dedicou especial atenção às questões de seu tempo.

Entre as curiosidades da exposição, encontram-se a primeira edição de Os Sertões (1902), onde se observam correções feitas à mão ao longo do texto pelo próprio autor e resquícios de munição utilizada na Guerra de Canudos - pertencentes ao acervo particular do curador. Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Euclides da Cunha destacou-se também como sociólogo, repórter jornalístico, historiador e engenheiro.

O acesso ao Espaço Eliseu Visconti se dá pelo jardim da FBN, à Rua M éxico, s/nº Centro - Rio de Janeiro. De segunda a sexta, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 15h. A entrada é franca.

(Jean Souza, Assessoria de Imprensa da FBN)

10.8.09

VErde verdade

"De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou."
William Shakespeare

6.8.09

Gota d'água



Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...

Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...(2x)

Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...

Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água....



Um Sonho que não quero acordar nunca

Voltar para casa, no carro cantando...
a alegria de estrear!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Buraco Molhado

Pisei no molhado
Numa noite fria
estava chuvendo ôô

Olhei para baixo
e fiquei assustado
quando eu vi meu tenis encharcadooo


(Refrão)
Pisei no molhado ôô
Meu tenis encharcado ohhh
Pisei no molhado ôô
Meu Tenis encharcadooooooooooo

Estava andando numa noite fria quando eu pisei no molhadooooooo
estava andando quando eu vi meu tênis encharcadoooooooo

repete refrão

5.8.09

Felicidade

Felicidade...
gargalhadas da família,
dos parceiros de trabalho,
com os amigos de mergulho.
O canto nas escadas na hora do intervalo,
cada um sugere uma música,
a natureza parece calar para ouvir os artistas cantar.
Matar a saudade, eitaaaa  felicidade.

4.8.09

Alegria

Alegria?
Sentir apenas frio, 
e alguém notar...
e todos notarem...
e de repente, me ver coberta de casacos.
O dia ficou feliz por essa alegria.
Estar numa turma de pessoas carinhosas, amigas, solidárias, de atitude.
Alegria é recarregar minhas energias com essa turma tão positiva.
Voltei para casa tão feliz, o dia ficou feliz, vou sempre feliz seguir meu caminho com eles, os melhores companheiros de arte que eu poderia ter. Os meus atores queridos.
E daí? Eu vou sorrir.

3.8.09

Carlos Drummond de Andrade

    Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães,
 o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, 
o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

2.8.09

Sabor da Morena

Domingo 17h

Este simpático boteco de Botafogo se localiza na Praça Mauro Duarte (nome de um grande sambista do bairro). Abre para o almoço, mas é à noite que enche de moradores, ansiosos pelo ambiente informal, pelo samba animado e pela cerveja de garrafa grande. 

Programação:

Quartas - canta a jovem cantora Julieta Brandão.
Quintas - grupo Vem no Pai
Sábados - grupo Morada do Samba, formado por alguns moradores do condomínio Morada do Sol
Domingos - alternam-se os grupos Batuqueiros e Saravah

A programação muda bastante; fique de olho nos nossos Informativos. Ah, o couver também muda conforme o grupo e o dia; às vezes é R$ 4 e às vezes é grátis.

 Rua São Manuel, 43, transversal da Rua da Passagem (Botafogo) 2541-4756 e 2542-0348

1.8.09

Cada um sabe do seu calo


A dor de todas as manhãs.
o único que posso pedir ajuda é cristo,
 ninguém pode saber,
como a lepra,
ninguém quer ficar perto.
Quando descobrem fogem.



O Poeta é um fingidor!

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