23.8.09
19.8.09
18.8.09
Exposição
Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro
Exposição na Fundação Biblioteca Nacional homenageia o centenário de morte do escritor
A exposição Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro, na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, será aberta nesta quinta-feira, 13 de agosto, no Espaço Eliseu Visconti. Estarão à mostra cerca de 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, além de itens pertencentes a instituições irmãs - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Museu da República.
Com curadoria do acadêmico e poeta Marco Lucchesi, a exposição em homenagem ao centenário de morte do escritor, é composta por três segmentos inspirados em trechos da obra de Euclides: A base física da nossa nacionalidade, Um paraíso perdido e O pequeníssimo vilarejo onde nasci.
No primeiro segmento, aborda-se a relação de Euclides da Cunha com a guerra de Canudos: a bibliografia existente sobre o Nordeste brasileiro na época, mostrando um pouco do que se conhecia sobre a região, suas características físicas e humanas; a história de Canudos mostrada através de diversas fotografias e de reportagens publicadas em jornais; e a produção do livro Os Sertões, obra-prima do escritor, mundialmente conhecida.
No segundo, serão apresentadas peças relacionadas à produção intelectual de Euclides sobre a Amazônia, região que ele conheceu em 1904, ao participar da Comissão de Reconhecimento das Nascentes do Rio Purus. Aqui aparecem as mesmas características encontradas na confecção de Os Sertões: a empreitada de um homem cujas preocupações perpassam o culto à língua falada no Brasil, o ensaísmo e um vocabulário veemente a descrever tipos humanos e aspectos naturais.
O livro mais conhecido desse período, À margem da história, descreve com abundância de detalhes uma região esquecida pelo poder público ao longo dos séculos, mas que se tornou estratégica nos primeiros anos do período republicano brasileiro e que trazia em seu bojo um nacionalismo incipiente. Livros, periódicos, manuscritos e uma instigante iconografia serão distribuídos de forma a proporcionar ao visitante a compreensão do processo de construção da visão de Euclides da Cunha sobre a Amazônia.
O terceiro e último segmento da exposição oferecerá uma imagem dos aspectos biográficos de Euclides: sua relação com a família, com o trabalho técnico e a literatura. Poesia, ciência e a rotina pessoal estarão representadas por manuscritos, livros e imagens, com destaque para as cartas trocadas entre o escritor e seus filhos, os cadernos com exercícios e o texto Estrelas indecifráveis, resumo e confissão de um espírito irrequieto, que dedicou especial atenção às questões de seu tempo.
Entre as curiosidades da exposição, encontram-se a primeira edição de Os Sertões (1902), onde se observam correções feitas à mão ao longo do texto pelo próprio autor e resquícios de munição utilizada na Guerra de Canudos - pertencentes ao acervo particular do curador. Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Euclides da Cunha destacou-se também como sociólogo, repórter jornalístico, historiador e engenheiro.
O acesso ao Espaço Eliseu Visconti se dá pelo jardim da FBN, à Rua M éxico, s/nº Centro - Rio de Janeiro. De segunda a sexta, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 15h. A entrada é franca.
(Jean Souza, Assessoria de Imprensa da FBN)
16.8.09
14.8.09
12.8.09
11.8.09
10.8.09
VErde verdade
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou."
William Shakespeare
6.8.09
Gota d'água
Um Sonho que não quero acordar nunca
Buraco Molhado
repete refrão
5.8.09
Felicidade
4.8.09
Alegria
3.8.09
Carlos Drummond de Andrade
- Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,não cantaremos o ódio porque esse não existe,existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,o medo dos soldados, o medo das mães,o medo das igrejas,cantaremos o medo dos ditadores,o medo dos democratas,cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,depois morreremos de medoe sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
2.8.09
Sabor da Morena
Programação:
Quartas - canta a jovem cantora Julieta Brandão.
Quintas - grupo Vem no Pai
Sábados - grupo Morada do Samba, formado por alguns moradores do condomínio Morada do Sol
Domingos - alternam-se os grupos Batuqueiros e Saravah
A programação muda bastante; fique de olho nos nossos Informativos. Ah, o couver também muda conforme o grupo e o dia; às vezes é R$ 4 e às vezes é grátis.
1.8.09
Cada um sabe do seu calo

